quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

[Libertadores] LDU 0 x 0 Fluminense


E finalmente a bola rolou para o Tricolor na Taça Libertadores da América, competição essa que o Fluminense não disputava desde 1985. A estréia não poderia ter mais a cara de Libertadores, afinal de contas, o Flu precisou aguentar uma viagem desgastante de 12 horas até Quito, e chegando lá não conseguiu treinar devido a forte chuva que caiu na cidade no dia anterior ao jogo.

Além do adversário ter se mostrado de boa qualidade, o time carioca teve que lutar contra a altitude de 2800 metros, que é bom que se diga, afeta sim o desempenho de alguns atletas, além de modificar o peso e a velocidade da bola.

Com a dita cuja rolando, o que se viu no 1° tempo foi um verdadeiro massacre do time equatoriano, que só não abriu o placar devido as defesas milagrosas do goleiro Fernando Henrique. O Flu - talvez ainda se adaptando a altitude - não consegui trocar dois passes seguidos, e na minha opinião o único que se destacou além do goleiro, foi o jovem Mauricio que correu o tempo todo no meio-campo e roubou diversas bolas que poderiam ter resultado em contra-ataques.

Na segunda etapa, o técnico Renato Gaucho resolveu sacar da equipe exatamente esse cabeça-de-área para colocar um meia mais ofensivo, considerando que Mauricio havia recebido um cartão amarelo, talvez tenha sido prudente a sua saída para a entrada de Cícero.

Com Cícero ajudando Thiago Neves na armação da equipe, o Flu voltou muito melhor e chegou a desperdiçar diversas oportunidades de gol, em uma delas o goleiro Ceballos da LDU fez uma defesa com a mão fora da área, mas o arbitro colombiano não o expulsou. Nitidamente o Flu foi prejudicado nesse lance, tivesse ficado com um jogador a mais em campo com 20 minutos ainda por jogar, talvez o resultado fosse outro.

No final, o 0 a 0 acabou sendo justo. A sensação que fica para o Fluminense é que o empate foi um bom resultado, mas disso só teremos certeza após a próxima partida, pois se o dever de casa for feito e o Flu conseguir vencer seu jogo no Maracanã, a classificação para a próxima fase estará bem encaminhada.

Destaques positivos: Fernando Henrique, Fernando Henrique e ... Fernando Henrique.
Destaques negativos: Leandro Amaral e Ygor

O Flu atuou com: Fernando Henrique, Gabriel, Thiago Silva, Luiz Alberto, Junior Cesar, Ygor, Mauricio (Cicero), Arouca, Thiago Neves (Roger), Leandro Amaral (Conca) e Washington.

terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

Rivalidades entre seleções

Não estamos em ano de Copa do Mundo, mas estava lendo uma coisa aqui outra ali, e me surgiu uma curiosidade sobre quem é quem no futebol mundial.

As seleções do Brasil, da Itália, Alemanha e Argentina são sem dúvida alguma o que temos de melhor e mais tradicional no futebol em todos os tempos. Juntas essas equipes conquistaram 14 das 18 copas do mundo disputadas até hoje.

De uma forma geral, italianos e alemães praticam historicamente um futebol mais tático.A Squadra Azzurra tem a tradição de ter a melhor defesa do mundo, craques como Fachetti, Scirea, Baresi, Maldini e Cannavaro comprovam essa tese. Aliás o que dizem é que na Itália, as crianças aprendem primeiro a defender para depois aprenderem a jogar futebol.

Já a história da Alemanha conta que em termos de estratégia são insuperáveis, os alemães analisam os adversários como ninguém, e sabem ser frios e calculistas para derrotá-los na hora certa, dessa forma conquistaram as Copas de 54 e 74 sobre as favoritíssimas Hungria e Holanda, respectivamente.

Praticando desde sempre um futebol mais vistoso, estão os sul-americanos Brasil e Argentina. E aqui vale destacar que em termos mundiais os brasileiros superam de longe os hermanos, mas quando se fala de campeonatos do próprio continente, o que vemos é uma situação inversa (veja os n°s de titulos abaixo).

A Seleção Brasileira sempre teve os jogadores mais habilidosos do planeta, a renovação de talentos no "país do futebol" é algo que impressiona, e é claro que nesse ponto o que se destaca são os meias e atacantes, pensando rapidamente vejam a seleção de 11 craques que já vestiram a amarelinha: Pelé, Garrinha, Didi, Gerson, Rivelino, Tostão, Zico, Romário, Ronaldo, Ronaldinho Gaúcho e Kaká. Entre vários outros que poderiam ser citados tranquilamente.

Não muito distante dessa característica, está a Argentina, onde também sempre se praticou um futebol de extrema técnica e habilidade, aliadas a muita raça (que para muitos é o diferencial em relação aos brasileiros). O maior ídolo argentino foi, é e sempre será Diego Maradona.

Copa do Mundo:
Brasil - 5 titulos
Itália - 4 titulos
Alemanha - 3 titulos
Argentina - 2 titulos

Copa das Confederações:
Brasil - 2 titulos
Argentina - 1 titulo
Alemanha - nenhum
Itália - nenhum

Copa América:
Argentina - 14 titulos
Brasil - 8 titulos

EuroCopa:
Alemanha - 3 titulos
Itália - 1 titulo

Olimpiadas:
Argentina - 1 titulo
Itália - 1 titulo
Alemanha - 1 titulo
Brasil - nenhum

Mundial Sub-20:
Argentina - 6 titulos
Brasil - 4 titulos
Alemanha - 1 titulo
Itália - nenhum

Confrontos ao longo da história (v-vitória, e-empate):
Brasil x Argentina -> 35v(BRA), 34v(ARG), 23e
Itália x Alemanha -> 14v(ITA), 7v(ALE), 8e
Argentina x Alemanha -> 7v(ARG), 6v(ALE), 4e
Itália x Argentina -> 6v(ITA), 3v(ARG), 4e
Brasil x Itália -> 6v(BRA), 5v(ITA), 1e
Brasil x Alemanha -> 12v(BRA), 3v(ALE), 5e